Um grupo de actores interpreta as palavras de Basil, Lord Henry, Dorian Gray, Sibyl Vane e James Vane, do romance O RETRATO DE DORIAN GRAY de Oscar Wilde. A eles se juntarão os Mordomos – figuras que compõem o espaço cénico, essencialmente vazio. Na vertigem da adaptação para cena de uma obra literária, os actores debatem-se com o movimento das palavras e sua adequação ao drama. A rodagem deste filme, ao invés de retratar o processo de ensaios de montagem do espectáculo, envolvendo-se narrativamente nas inquietações de uma produção de teatro, procurou um olhar distanciado por forma a potenciar um ponto de vista sobre as fronteiras entre arte e a vida.